Pedro Acusa Gilmar por uso indivíduo de veículo oficial.
Vereadores reuniram-se no Plenário da Câmara Municipal de Buri na noite dessa sexta feira (26) para tratar de vários assuntos de interesse público, entre eles, uma denúncia seguida por, oque seria um pedido de cassação do então presidente Gilmar Rosa, após o veículo oficial da Câmara ter sido flagrado no estacionamento de uma faculdade em Itapeva, onde estaria supostamente sendo conduzido e utilizado para fins particulares pelo presidente, possibilidade levantada pelo vereador Pedro Fonseca a dias atrás. O pedido foi enviado à Câmara pelo prefeito Ú Fonseca.

O primeiro a falar foi o vereador Reginaldo Corrêa que inclusive votou contra o pedido de cassação. Ele sugeriu em seu discurso que os vereadores não votassem a favor pois estariam passando à frente das investigações que tramitam na justiça, que deverão apontar se Gilmar Rosa cometeu realmente o crime de peculato " que incluí entre outros, nesse caso, utilizar-se de um bem público para proveito próprio".

Em seguida, Omar Chain esquentou a discussão seguindo a mesma linha de raciocínio do vereador Reginaldo Corrêa, acrescentando que tal atitude seria precoce, já que nem mesmo o vereador Pedro Fonseca, o denunciante, confirmou ter visto Gilmar Rosa em cena, na situação denunciada. Omar lembrou da condenação de Marcos Ramos por peculato e comparou as suspeitas do crime cometido pelo presidente denunciado. Agora segundo ele, tramita outro caso já julgado, confirmado na justiça, tanto na esfera regional como na estadual, no qual Marcos Ramos tenta recorrer  na 3° instancia, a federal, que coloca o vereador em situação ainda mais constrangedora que a de Gilmar Rosa.

Marcos Ramos rebateu dizendo que não tratava-se de um pedido de cassação, porém, de uma investigação dentro do Poder legislativo, similar a da Justiça. Segundo ele, beneficiaria o próprio presidente, então acusado, à se explicar e mostrar que tudo tratou-se de um mal entendido. Ele  também engrossou a conversa dizendo que o processo no qual o vereador Omar Chain se referiu teria ocorrido num período em que ele não era vereador e que mesmo tendo sido condenado pelo crime de peculato, atribuído por ele, à perseguição por parte de juízes e advogados, conseguia olhar para a população de cabeça erguida, pois nunca foi flagrado "bêbado ou cheirando cocaína, comendo formiga" dirigindo e colocando em risco a vida de pessoas.

O vereador Omar Chain manifestou-se, pedindo a gravação e cópia da ata. Marcos Ramos respondeu em debate não ter feito qualquer referência e ainda questionou aos presentes, se havia sitado nomes.

O pedido de investigação e/ou cassação foi derrubado por 6 votos a dois.

A favor: Gabriel Comeron, Marcos Ramos

Contra: Reginaldo Corrêa, Ronaldo Almeida, Francisco Horvath, Omar Chain, Ciro Cesar Ferraz e Elias dos Anjos.

Por serem objeto de discussão, Pedro Fonseca e Gilmar Rosa não votaram. A vereadora Claudia Maria não compareceu na sessão.

Por Buri Conectado.