A prefeitura enviou  para votação na câmara municipal em 19 de agosto, um projeto de lei que discute sobre a suplementação de verba, que segundo o prefeito Ú Fonseca, seria importante para o pagamento de funcionários e para compra de materiais, para manutenção das vias públicas.

Numa linguagem mais popular, o prefeito quer que a câmara aprove a utilização de sobras de outros setores, para os fins acima citados. É o famoso "sobrou aqui, poe ali".

Segundo Ú Fonseca, no instante da deliberação na ordem do dia, o presidente Gilmar Rosa suspendeu a sessão, oque segundo ele, tratou-se de "chantagem" já que o mesmo teria ocorrido com a câmara municipal anteriormente. Houveram sobras, R$60.000.00 ( sessenta mil reais) então a câmara entrou com pedido para que o executivo encaminhasse um projeto de lei para suplementa-las, oque ainda não ocorreu.

Entramos em contato com o presidente do legislativo Gilmar Rosa.

Ele nos informou que a suspensão da sessão não tratou-se de  chantagem ou perseguição. Segundo ele, esse projeto de lei será sim aprovado, antes porém, precisa ser detalhadamente avaliado.Segundo Gilmar Rosa, existem também outros projetos na mesma pauta que aguardam melhores esclarecimentos, entre eles, parcelamento do IPASB e plano de educação e que por conta disso não poderia encerrar a sessão com tais projetos pendentes.

Gilmar Rosa finalizou dizendo que isso aconteceu, porque houve falha no planejamento por parte do executivo.Ainda segundo ele, o prefeito já se beneficiou desse recurso "suplementação" e agora quer legalizar oque ele chamou de "estouro no planejamento" para evitar transtornos futuros na hora da prestação de contas.

Ú Fonseca rebateu dizendo que não se licita sem recurso em dotação e que inclusive existem várias licitações no aguardo. Ainda segundo ele o poder discricionário lhe pertence e que Gilmar Rosa precisa vencer as eleições para somente após, ser executivo.

Por Buri Conectado