Os caminhoneiros são os principais responsáveis pelo movimento da economia de nosso país. É através de seus caminhões que transportam produtos, cargas diversas que são essenciais para nosso dia a dia e que geram riqueza para o Brasil.

Muitas vezes sem o devido descanso, os caminhoneiros saem durante as madrugadas, a fim de somar cargas, na tentativa de driblar os prejuízos, oferecidos por diversos fatores, entre eles, pedágios, combustível, preço de carga, sem contar os riscos à que estão expostos diariamente "roubos e acidentes". Exatamente por todas essas adversidades, os caminhoneiros são chamados por "guerreiros das estradas".

Porém, talvez por falta de maiores suportes/ estruturas ou talvez fiscalização, um pequeno grupo vem causando transtornos a moradores do bairro São José, na medida que obstruem garagens, impedindo a entrada e saída dos moradores ou estacionam em locais proibidos dificultando o tráfego dos demais veículos. 

Há cerca de um ano, a prefeitura de Buri retirou tubos de concreto, posicionados em pontos diversos, que impediam a circulação de caminhões dentro da cidade, porém não exitou em informar algumas regras através de faixas que apontavam a possibilidade dos tubos retornarem, caso houvesse descumprimento delas. 

Na rua Fortunato Ferreira de Albuquerque/ Além Linha não é difícil perceber que tais regras NÃO estão sendo respeitadas, como vemos nas imagens.



Uma das moradoras relatou os transtornos:

"- Moro na Rua Fortunato Ferreira de Albuquerque há 36 anos e ali, naquela rua, de uns 10 anos para cá virou um transtorno sem fim. Tem um fluxo intenso de caminhões carregados de madeiras visto que é alça de acesso a zona rural, bem como, de caminhões de entregas pois na frente de casa tem um supermercado e ao lado padaria e quitanda. Minha casa tem garagem e ninguém respeita as leis de trânsito. Estacionam na frente e não estão nem aí. As vezes tenho que sair procurar o dono do veículo para retirar e muitas vezes, essas pessoas se incomodam, chegando a ofender a gente ou outros vizinhos. Embora a guia ser faixa amarela, os motoristas estacionam e deixam ali mesmo, e, infelizmente, já presenciei a guarda municipal passar pelo local, ver que tem veículos estacionados e nada fazer. São caminhões de todos os tamanhos e não respeitam as placas, deixando a “pisca alerta” ligado e ficam na frente da garagem causando grande transtorno. Entendo que o crescimento desta região foi desenfreado, sem quaisquer estudos, mas agora é a hora da Administração Municipal contar com um serviço de Engenharia de Trafego (não de outros profissionais) e estudar uma forma de ter acesso altura da vila Marcolina em sentido a saída, via Campina do Monte Alegre e outra que saísse lá em cima, próximo do Mercado Fama. Sei que demanda tempo e dinheiro, mas tudo é possível, quando se tem os profissionais corretos e a boa vontade. O prefeito anterior, deixou contramão parte da via que a primeiro momento, os moradores estranharam, mas até gostaram da ideia e isso fluiu por quase 2 anos, mas acredito que para os comerciantes ficou ruim (eu acho), o que, talvez, levou a nova administração municipal, a voltar da forma que era. O problema é que não se atentaram que tal fluxo ficou mais intenso e mais perigoso, pois há parada de ônibus de alunos menores por ali. Eu acredito que está faltando um pouco de respeito entre as pessoas. Se todo mundo fizer sua parte, todo muno sai ganhando. Me irrita me deparar com veículo na frente da garagem e ter que ficar buscando onde está o dono para retirar e dar o espaço. Acredito que um pouco de bom senso não faz mal a ninguém". Finalizou a moradora


Um outro caso aconteceu recentemente, um caminhão de grande porte que passava pela rua 07 de Setembro/ Centro (atrás da igreja matriz), enroscou e arrebentou parte da fiação da rua, comprometendo a normalidade de alguns serviços, incluindo o de internet. Um internauta que passava pelo local no momento do incidente, flagrou e enviou ao Buri Conectado a imagem. Por conta disso, algumas "portas" tiveram problemas no sinal "pouco antes do carnaval". Alguns setores comerciais também reclamaram da falta do sinal para concluir vendas através de máquinas (crédito e débito) que utilizam sinal telefônico e internet.

Ao que tudo indica, as regras existem, porém, conforme pedem os moradores, é preciso fiscalização que averiguem se elas estão sendo realmente cumpridas e lapidação nas idéias já existentes para que se evite transtornos futuros.

Por Buri Conectado