O período de recessão no Brasil foi grande, talvez um dos maiores da história, mas segundo dados divulgados na imprensa recentemente pelo IBGE "Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas", o PIB "Produto Interno Bruto" teve uma pequena alta de 1% no primeiro trimestre de 2017. Acredita-se que pelo tamanho do estrago produzido pela crise, esse singelo avanço, demorará surtir efeitos em 100% do território nacional. 

Já podemos imaginar "levando em consideração que a "Capital da Amizade" tem o hábito de aguardar no final da fila em tudo que se refere a progresso e tecnologia" o que teremos pela frente, até que a economia se restabeleça plenamente. 

Não bastasse a falta de emprego que assola os burienses, alguns empreendimentos que geravam renda a diversos pais de famílias, encerraram recentemente suas atividades na cidade (lojas, serrarias, empreendimentos do segmento agrícola, etc). O comércio que vinha "mal das pernas" até animou-se com a possibilidade de ter uma cidade mais receptiva e festiva, porém, continua de mãos atadas vendo seus consumidores, lotando circulares pra comprar e investir em outra cidade.

Apesar da melhora na conscientização de muitos consumidores burienses, quanto ao fato de se investir na cidade, outro problema já bem familiar, continua atrapalhando a vida do cidadão local.

A falta de dinheiro/ limites nos caixas das poucas agências existentes ou postos que às representam, caixas automáticos quebrados, a exemplo do único disponível no pátio da prefeitura municipal, responsável pelo abastecimento salarial de centenas de funcionários públicos, entre outros. 

A prefeitura sendo a maior empregadora até o momento, é também a maior responsável por injetar dinheiro no comércio. Tanto que em época de pagamento dos funcionários públicos, estabelecimentos comerciais diversos aproveitam para vender mais e /ou receber seus atrasados. Esse é o único momento em que percebemos agitação comercial e decorrente disso, até os horários de atendimentos são estendidos. Mas isso ocorre quando centenas de pessoas não precisam se deslocar para cidades vizinhas pra receber seus salários. Muitas optam consumir por lá, para aproveitar a viagem. 

Quanto ao emprego (empresas/ fábricas)  "sem vínculos com prefeitura" apesar de aparecer em segundo lugar na lista de prioridades da população de Buri, depois da saúde, baseado numa enquete recente realizada pelo Buri Conectado, parece estar bem distante.

Em 96 anos de emancipação de Buri os motivos são os mesmos. A falta de mão de obra qualificada e a distância da área urbana das rodovias, são velhos obstáculos que poderiam ser derrubados, sabendo-se que  uma delas, a Francisco Alves Negrão (SP 258) corta um trecho do município, o que possibilitaria a crianção de um Distrito Industrial "próximo ao km 18". 

Quanto a mão de obra, seria o mesmo que "zombar", duvidando da capacidade do buriense em se qualificar, mediante ao cenário de crise, desemprego e da falta de oportunidades. 

O cidadão buriense merece ter uma vida digna e o tão sonhado progresso. É exatamente por esse motivo que os confrontos durante períodos eleitorais são acirrados e tumultuados . Quando o buriense escolhe um determinado candidato, ele acredita na capacidade do mesmo em inovar e melhorar significativamente a vida da comunidade.

Por Buri Conectado