Nascida em São Paulo - SP a buriense de coração e advogada Viviane Martiniuk participará nos próximos dias 19,20 e 21 do XXVIII Encontro Nacional do CONPEDI (Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito), sob o tema: “Constitucionalismo Crítico, Políticas Públicas e Desenvolvimento Inclusivo) em parceria com a UFG (Universidade Federal de Goiânia), em Goiânia – Goiás.

O evento reunirá acadêmicos do curso de Direito de todo o Brasil, cujos artigos científicos foram aprovados, depois de uma criteriosa análise e serão apresentados por seus autores aos participantes.

Viviane, que é mestranda em Direito Difuso e Coletivo pela UNIMEP (Universidade Metodista de Piracicaba) participará com o tema “A prática do desporto como eixo integrador e restaurador dos Direitos Humanos: inclusão, humanização e consciência social para Imigrantes e Refugiados”.

A estudante é atleta amadora desde a infância e escolheu abordar acerca desse tema, pois entende que o esporte, seja ele a modalidade que for, restaura a dignidade das pessoas, sejam homens, mulheres, crianças, brancos, negros, portadores de necessidades especiais e, neste caso, os imigrantes e refugiados e nos deu uma “palinha” de seu trabalho fazendo menção de eventos como a Copa do Mundo da Rússia, em 2018, cuja a seleção campeã, a França, foi composta, em sua grande maioria, de jovens filhos de migrantes:


"... é só pegar o álbum de figurinha, ou buscar pela internet a foto oficial da seleção francesa que já se percebe os nomes dos jovens jogadores. Para esses meninos, o futebol restaurou a dignidade e integrou-os ao mundo desportivo. É só buscar pela história do astro Kylian Mbappé. O atacante, que nasceu no subúrbio de Paris, é filho de imigrantes. Sua mãe, é da Argélia, e o pai, de Camarões. Sua história com o futebol começou cedo, aos seis anos, e seu sucesso é fruto de um trabalho em família", acrescenta a estudante.

Da mesma forma, Viviane fez menção do grupo de refugiados que participou dos Jogos Olímpicos realizados na cidade do Rio de Janeiro, em 2016. Uma equipe de atletas de refugiados disputou nas modalidades de atletismo, natação e judô pela primeira vez na história das Olimpíadas. Eles não se apresentaram com as bandeiras de seus países de origem, mas com a do Comitê Olímpico Internacional (COI). Os dez integrantes da equipe olímpica deixaram seus países devido a guerras e crises humanitárias.

Para a advogada e estudante, falar desse público - os refugiados - é falar de coragem, pois a história que os norteia é de emocionar:

 "... pense, ser obrigado a abandonar seu país de origem, sua casa, família, por conta de guerras, conflitos e perseguições, e enfrentar o desafio de recomeçar em outro país estranho, de cultura e idioma totalmente diferente é para refletir", disse.

 A estudante entende que a participação desses atletas nos jogos do Rio, em 2016, deu voz aos mais de 60 milhões de refugiados no mundo inteiro, para que continuem buscando seus objetivos, apesar das adversidades.

São atletas que tiveram suas dignidades restauradas, todas por meio da prática de esporte. A Dra. Viviane nos contou que, talvez, sua dissertação abordará este tema, mas de forma ampla, pois quer atingir outro público, como os atletas portadores de necessidades especiais, que no seu entender, dão um show de superação.

 " ... Este ano tem Jogos Pan-americanos e Para-panamericanos, em Lima, no Peru, e é um bom momento para analisarmos de forma mais reflexiva a participação de atletas imigrantes e de equipes de refugiados, além, é claro, de para-atletas". Finalizou

O Buri Conectado deseja a Dra. Viviane uma boa apresentação nos anais do Congresso e que o nome de Buri seja muito bem representado e propagado por ela.

Por Buri Conectado