Moradores que vivem próximos a praça 09 de Julho estão incomodados com a 'desordem barulhenta' em tempos de pandemia e a falta de ações por parte do poder público, para conter aglomeração nesse período em que todos deveriam manter o distanciamento social. 

Gritaria, som alto, brigas e quebra de garrafas, são algumas das perturbações de sossego que avançam durante as madrugadas. Ainda segundo eles, condutores aproveitam as vias livres para realizar manobras, os chamados rachas e cavalo de pau. 

Por várias noites a Guarda Municipal de Buri foi acionada mas, de acordo com os moradores é zombada logo que deixa o local e a balbúrdia recomeça. 

A autoridade eclesiástica se manifestou numa rede social nesse sábado (06) solicitando uma ação ágil por parte da prefeitura, dos vereadores e até mesmo do Ministério Público quanto a baderna nas madrugadas.

"Covid-19, trabalhadores e igrejas com mil regras para voltar e vagabundos e vagabundas sem máscaras! prefeito, MP, vereadores???" escreveu na página Roque Padroeiro de Buri.



A publicação ganhou repercussão e dividiu opiniões por conta dos adjetivos utilizados para ilustrar a indignação sentida pelo Pe. Fernando. Os moradores saíram em sua defesa e também se manifestaram.

 Leiam alguns dos inúmeros comentários.

"Vagabundos feio? è que você não imagina do que eu estava os chamando em pensamento. Nem quando tinha festa na praça o barulho era tão insuportável. Eu ia acordar 4h30 da manhã para trabalhar e era 4h10 eles ainda estavam gritando. O barulho só parou porquê choveu, conclusão, fui trabalhar sem dormir" disse uma moradora.

"Palhaçada. Rua de casa menores e monteeeee usando drogas, mijando, aos berros, quebrando as coisas. Que é isso? estão fazendo vista grossa? Cadê a Guarda Municipal? Essa baderna, vocês onde estão? desabafou Fernanda Marinho.

Ao Buri Conectado a Guarda Civil Municipal informou que diante dos chamados, se deslocam até o local e orienta os baderneiros a cessarem a perturbação do sossego, mas em caso de resistência é preciso que os moradores registrem boletins de ocorrência e mais:

 "Infelizmente não há uma Lei Municipal referente a isso, então não podemos fiscalizar efetivamente. Quando é em veículo, geralmente fazemos a orientação e se não cessar, fazemos o auto de infração. Mas o ideal seria uma Lei Municipal, bem minuciosa, esclarecendo bem essa situação e as pessoas que se sentem incomodadas precisam registrar boletim de ocorrência se não fica ainda mais difícil nosso trabalho" relatou.

Ao que tudo indica uma Lei Municipal resolveria o problema e nesse caso, cabe ao Poder Legislativo (vereadores) elaborar algo nesse sentido.

Imagem ilustrativa
Por Buri Conectado