A retomada das atividades em estabelecimentos comerciais não essenciais em Buri, decorrente do avanço regional à fase 2 'laranja' do Plano São Paulo, tem preocupado muita gente. 

O medo é normal, levando em consideração o aumento das notificações positivas, suspeitas e dos óbitos causados pela Covid-19 na cidade.

Mas o setor comercial, pelo menos em Buri, pode ser o menor dos problemas. O que não dispensa claro, as medidas, restrições e os cuidados de combate a disseminação do coronavírus e o seguimento à risca dos decretos. 

Para a Secretaria Municipal de Saúde parte dos casos positivos podem estar associados principalmente a atividades privadas, por exemplo, os chamados 'pagodes' regados a churrasco, bebidas alcoólica e aglomeração; visitas de familiares vindos de outras cidades; cerimônias religiosas domiciliar com agrupamento de pessoas e outros.

Para se chegar nessa percepção foi preciso uma análise delicada nos relatos, já que alguns pacientes resistiram em dar detalhes sobre a 'possível origem' da contaminação.

Sobre os encontros 'clandestinos' em época de isolamento, a Secretaria da Saúde explicou que a responsabilidade é de quem organiza ou participa dessas atividades.

"(...) essas reuniões tem sido muito frequentes, se a população não colaborar, esses números podem aumentar. Depois não adianta culpar a saúde do município, não tem como ficarmos batendo de casa em casa aos finais de semana. As pessoas precisam se responsabilizar pelo que estão fazendo"

Por Buri Conectado