O Poder Legislativo buriense expressou publicamente apoio à CDHU, após envio do Projeto de Lei nº 529/2020 pelo governador de São Paulo à Câmara Legislativa.
João Dória (PSDB) prevê extinguir o que os vereadores chamaram de maior agente promotor de moradia popular no Brasil, maior empresa pública de habitação social da América Latina.
De acordo com o documento, extinguir a CDHU significa abrir mão de toda estrutura organizada ao longo dos 50 anos; ofuscar o protagonismo do Estado na politica habitacional do Brasil, colocando-o a reboque de programas do governo federal.
Ainda conforme a Moção de Apoio, em meio século a CDHU produziu e comercializou 539 mil moradias, das quais 90% foram financiadas e subsidiadas a famílias com rendimentos inferiores a dois salários mínimos, excluídas do mercado imobiliário e que não teriam a chance de obter uma moradia digna.
Foram vários destaques sobre as ações e formas de produção da Companhia responsáveis pela promoção de desenvolvimento econômico e social nas comunidades carentes dos municípios paulistas, para justificar o apoio.
O documento foi lido na íntegra pelo vereador Rafael Comeron durante a sessão na Câmara.
O presidente Celso Caiubi comentou sobre a pretensão do governador João Dória em extinguir a CDHU e de deixar a cargo dos bancos esse tipo de crédito. Ele disse que parte da população humilde que tem restrição certamente terá dificuldade pra conseguir crédito.
Outro ponto mencionado por ele é que dificilmente os bancos oferecerão parcelamentos similares aos praticados pela Companhia, a exemplo de 125 ou 150 parcelas.
" O que ele [governador] quer é acabar com a CDHU. As pessoas mais vulneráveis, mais humildes não terão mais direito as casas populares e só terão direito aqueles que os bancos aprovarem o crédito. É um crime o que o governador está fazendo e peço que vocês votem nessa moção" disse o presidente da Câmara Celso Caiubi.
O vereador Ronaldo Danilo elogiou a Moção de Apoio e lembrou sobre a procura diária por moradias, enquanto várias casas estão abandonas ou alugadas. Em junho desse ano ele solicitou ao diretor presidente da CDHU, Eduardo Velucci, informações sobre a conduta da Companhia quanto as unidades sorteadas em Buri.
"(...) onde está nossa Constituição? Sendo rasgada? O direito a moradia, a dignidade, a vida, onde fica? questionou.
O vereador disse ainda que seria importante que todos os 645 municípios do Estado se manifestassem, para chamar a atenção do governo paulista sobre o assunto.
João Dória (PSDB) prevê extinguir o que os vereadores chamaram de maior agente promotor de moradia popular no Brasil, maior empresa pública de habitação social da América Latina.
De acordo com o documento, extinguir a CDHU significa abrir mão de toda estrutura organizada ao longo dos 50 anos; ofuscar o protagonismo do Estado na politica habitacional do Brasil, colocando-o a reboque de programas do governo federal.
Ainda conforme a Moção de Apoio, em meio século a CDHU produziu e comercializou 539 mil moradias, das quais 90% foram financiadas e subsidiadas a famílias com rendimentos inferiores a dois salários mínimos, excluídas do mercado imobiliário e que não teriam a chance de obter uma moradia digna.
Foram vários destaques sobre as ações e formas de produção da Companhia responsáveis pela promoção de desenvolvimento econômico e social nas comunidades carentes dos municípios paulistas, para justificar o apoio.
O documento foi lido na íntegra pelo vereador Rafael Comeron durante a sessão na Câmara.
O presidente Celso Caiubi comentou sobre a pretensão do governador João Dória em extinguir a CDHU e de deixar a cargo dos bancos esse tipo de crédito. Ele disse que parte da população humilde que tem restrição certamente terá dificuldade pra conseguir crédito.
Outro ponto mencionado por ele é que dificilmente os bancos oferecerão parcelamentos similares aos praticados pela Companhia, a exemplo de 125 ou 150 parcelas.
" O que ele [governador] quer é acabar com a CDHU. As pessoas mais vulneráveis, mais humildes não terão mais direito as casas populares e só terão direito aqueles que os bancos aprovarem o crédito. É um crime o que o governador está fazendo e peço que vocês votem nessa moção" disse o presidente da Câmara Celso Caiubi.
O vereador Ronaldo Danilo elogiou a Moção de Apoio e lembrou sobre a procura diária por moradias, enquanto várias casas estão abandonas ou alugadas. Em junho desse ano ele solicitou ao diretor presidente da CDHU, Eduardo Velucci, informações sobre a conduta da Companhia quanto as unidades sorteadas em Buri.
"(...) onde está nossa Constituição? Sendo rasgada? O direito a moradia, a dignidade, a vida, onde fica? questionou.
O vereador disse ainda que seria importante que todos os 645 municípios do Estado se manifestassem, para chamar a atenção do governo paulista sobre o assunto.
"Como ficarão nossos municípios carentes, as pessoas que tem necessidades? Vão morar em baixo da ponte? finalizou.
O conteúdo deliberado deverá ser encaminhado ao Governo do Estado, ao secretário de Estado da Justiça e Cidadania de São Paulo, ao diretor executivo da Fundação ITESP, ao presidente da AFITESP, ao deputado estadual presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e ao prefeito de Buri.
Por Buri Conectado