É bonito, é raro, símbolo do Estado de São Paulo, macaco do novo mundo. Ele é o mico-leão-preto.
Assim o descreve o fotógrafo da natureza e guia ornitológico Geiser Trivelato sobre o (Leontopithecus chrysopygus).
Ele saiu de Jacutinga-MG, a 360 km de Buri, para conhecer e claro, levar registros da espécie.
Trivelato ficou hospedado durante dois dias na Fazenda Garibaldi - Pousada e Camping, onde encontrou a família de primatas.
"Fiz duas manhãs de observações e encontramos os grupos em atividade do mico-leão-preto" publicou.
Segundo ele, a população estimada do mico-leão-preto é de 1400 indivíduos, espalhados por 8 fragmentos de mata no interior do Estado. Essa condição faz com que a espécie seja classificada como "Em Perigo" na lista de seres ameaçados de extinção.
"Existem 4 espécies de mico-leões (Leontopithecus) no mundo e todos eles são endêmicos do Brasil na mata atlântica e infelizmente todos ameaçados" escreveu.
Além de Buri, existem outras populações em Gália, na Estação Ecológica dos Caetetus, na Floresta Estacional Semidecidual e principalmente no Pontal do Paranapanema.
Eles são animais muito sociáveis e diurnos. Convivem a maior parte do tempo com seu grupo familiar. Esses grupos familiares consistem no casal reprodutor e suas últimas duas ou três ninhadas.
Depois que seus filhotes machos atingem a maturidade sexual, eles geralmente abandonam o grupo em busca de uma parceira. Frequentemente, vários grupos familiares se reúnem e formam um grande grupo de micos leões pretos, permitindo que os jovens machos e as jovens fêmeas achem um parceiro sexual para formar seu próprio grupo.
Dentro de cada grupo familiar, a liderança é compartilhada entre o casal principal. O casal primário é altamente territorial e lutam contra qualquer invasor. Cada território possui uma área média de 75 a 125 acres, mas com destruição de grande parte do seu habitat, hoje ocorre a interposição de territórios de grupos diferentes. (fonte Wíkipédia)