A falta de chuvas significativas aliada as altas temperaturas tem causado apreensão entre cidadãos burienses, especialmente à aqueles que estão acompanhando o esvaziamento gradual de um dos maiores rios que cruzam o município de Buri, o Rio Apiaí Guaçu.

Não são suas águas as tratadas pela Sabesp para o consumo da população, porém, é através da situação do velho Apiaí Guaçu que se analisa a gravidade do problema que já provocou rodízio de água em muitas cidades, inclusive próximas a Buri.

A situação é preocupante também aos agricultores que torcem pela chegada da chuva farta. Se continuar dessa forma, é provável que haja prejuízos em algumas culturas e encarecimento dos produtos.


Vista da ponte de ferro

 

No ano passado o Buri Conectado mostrou o baixo nível de água no rio, que não superava 1 metro. 

Durante visita essa semana constatamos que em alguns pontos o volume está ainda menor que o mostrado em 2019. Já existem trechos secos. 

Nós entramos em contato com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo e questionamos a situação do reservatório de Buri. Questionamos ainda se existe a possibilidade de racionamento de água na cidade. 

Em nota a Sabesp não confirmou e nem afastou o risco. Mas solicitou à população que economize água e mencionou algumas formas de economia. 

"A recomendação é tomar banhos rápidos, fechar as torneiras ao ensaboar as mãos, escovar os dentes e fazer a barba, além de evitar lavar carros, calçadas e quintais. Outra dica é verificar se há vazamentos internos e providenciar o reparo. Gotejando, uma torneira chega a um desperdício de 46 litros por dia ou o equivalente a 1380 litros por mês".



Trecho da ponte de acesso à Buri

Trecho da ponte de ferro


Por Buri Conectado