O homem de 70 anos foi interrogado pela Polícia Civil de Buri nesta quinta-feira (11) após notificação da Secretaria de Saúde por inconsistência em sua documentação.
Ao tentar cadastrar o CRM do suposto médico contratado em caráter emergencial, constatou-se que ele usava o registro e o carimbo de um outro profissional do estado do Espirito Santo.
A Polícia foi até o Pronto Atendimento onde ele realizava o atendimento normalmente e solicitou sua documentação pessoal. De acordo com o boletim de ocorrência o suposto médico, natural de São Paulo (SP), alegou ter esquecido os documentos em sua residência.
Após novas pesquisas a Polícia de Buri descobriu que o CRM dele encontra-se cassado desde 2004 e que ele vinha exercendo ilegalmente a profissão desde então em outras cidades no estado de São Paulo.
A empresa terceirizada foi procurada e segundo a Polícia, não soube informar há quanto tempo o suposto médico estava prestando serviço. À Polícia foi informado que ele tinha se cadastrado após o surgimento de uma vaga para clínico geral e que sua documentação ainda não havia sido checada.
O suposto médico recebeu voz de prisão em flagrante e deve responder por dois crimes; Exercício ilegal da medicina e falsa identidade.
O delegado Dr. Wiliam Arantes Nunes estipulou o pagamento de fiança condizente com o bem jurídico protegido pelo crime contra a saúde pública. O médico não apresentou o valor da fiança e deve ser levado à Capão Bonito onde permanecerá a disposição da Justiça.
Por Buri Conectado