Boa tarde Michel!!                 

Primeiramente gostaria de agradecer a sua presença na reunião ocorrida ontem com os funcionários da APAE de Buri, pois não tenho nada a esconder da sociedade. É claro que todas essas reclamações não são verdadeiras, até porque se fossem não seriam anônimas. 

O que posso dizer é que existem pessoas que tentam, de forma vil, denegrir a imagem e a moral das pessoas de bem, sempre pautei pela lisura de meus atos junto a diretoria desta instituição e mesmo quando não fazia parte da diretoria, sempre me empenhei para que a instituição pudesse ter condições de se manter e prestar os serviços de forma adequada. 

Desde que assumi à presidência da APAE , demonstrei aos membros da diretoria e funcionários a precariedade de recursos e com a pandemia se agravou, permanecendo até o momento. Também é de conhecimento geral que a APAE ficou fechada por determinado período, retornando suas atividades de forma gradual, com redução de horários e número de alunos atendidos, contudo os salários dos colaboradores não sofreram reduções, bem como atrasos, estando todos os funcionários com seus salários devidamente em dia. 

Diante das denuncias veiculadas e conforme o questionamento realizado por Vossa Senhoria, em primeiro lugar é necessário alguns esclarecimentos; sobre a escala da cozinha, foi uma decisão tomada pelos próprios funcionários os quais deliberaram e acabaram por fazer a citada escala, sendo pela falta de cozinheira quanto de ajudantes junto ao quadro de funcionários da instituição. E de esclarecer ainda que a alimentação das crianças atendidas vem da Cozinha Piloto, sendo somente servida nos horários devidos. Sempre que necessário ou solicitado se fazem reuniões como a da data de a qual Vossa Senhoria se fez presente. 

Quanto as denuncias veiculadas é de se ressaltar que a pessoa que fez a denúncia está equivocada, no que tange  meu filho Thiago que é atendido por esta instituição ficou sim alguns dias com os funcionários da APAE, porém com a concordância destes, pois fui realizar serviços para a APAE, com o meu carro e despesas realizadas por mim e nunca usei o carro da entidade. Essas viagens foram para as cidades  de Taquarituba, Capão Bonito e Itapeva . 

Cumpre ainda informar tanto a Vossa Senhoria quanto a sociedade Buriense que estamos também sem faxineira em nosso quadro fixo de colaboradores, porém o Excelentíssimo Senhor Prefeito, na tentativa de ajudar esta instituição a continuar com a devida prestação de seus serviços, nos fornece atualmente uma funcionária da municipalidade duas vezes por semana (terça e quinta-feira), ficando os demais dias os funcionários desta instituição encarregados na manutenção da limpeza, porém tudo discutido e concordado em reunião. 

Como é de conhecimento de todos que participam da rotina diária da APAE/BURI, a instituição não tem verba para contratar mais funcionários.  Pois diante do reajuste salarial de acordo com o sindicato da classe e leis trabalhistas ou contratamos uma colaboradora para a função de faxineira ou reajustaríamos os salários dos colaboradores já existentes. 

Os colaboradores sempre foram convidados a participarem dos eventos para angariar fundos de forma voluntária e os que se abstiveram NUNCA sofreram nenhuma represália. Neste ponto é necessário ressaltar que os eventos realizados, foram de extrema necessidade para os cofres desta instituição.

Dentre os eventos realizados, de forma reduzida diante da pandemia, temos atualmente o bazar da APAE que é realizado nas dependências da instituição um final de semana por mês, sendo a escala voluntária e realizada pelos próprios funcionários, sem nenhum tipo de interferência da diretoria, muito menos com supostas ameaças ou pressão psicológica, como querem fazer crer os denunciantes. 

Agora é público e notório que a colaboração de todos, não só funcionários, diretoria e principalmente os Munícipes, para a manutenção de nossa entidade é necessária e se não fizermos a nossa parte, a Entidade poderá fechar suas portas, pelo déficit financeiro que a instituição passa todos os meses. 

A realidade nua e crua é que o problema é pessoal, e infelizmente eu incomodo, como já incomodei em outras épocas, pois sempre prezo pela verdade e transparência em tudo o que faço, pois é o mínimo que uma pessoa temente a Deus deve fazer. 

A estes que desejam por vias escusas me abalar moralmente, só  posso  dizer, que Deus os abençoe sempre. Finalizo agradecendo a  esta oportunidade de apresentar minha versão, com tristeza no coração pelas inverdades relatadas, mas com a consciência tranquila.

Cleide Maria Rielo.