O vereador Renato Vieira Cassú Demétrio (PSL) participou nesta quinta feira (30) ao lado de seu advogado, de uma audiência no Fórum de Buri onde recusou o Acordo de Não Persecução Penal proposta pelo Ministério Público. A informação foi confirmada pelo Buri Conectado junto ao MP-SP.
O acordo oferecido a ele sugeria a suspensão do processo penal, ou seja, a denúncia deixaria de ser oferecida à justiça se confessasse formalmente o crime, inicialmente apontado no inquérito policial e encaminhado ao MP. O acordo previa ainda o cumprimento na íntegra de alguns requisitos atenuados conforme descritos na proposta.
Segundo o Ministério Público, a Cláudio de Oliveira não coube a oferta do ANPP por ele ter usufruído recentemente de outro benefício processual.
Diante da rejeição do acordo, o vereador passa de averiguado para réu ao lado do ex chefe de Departamento de Obras e seguem o rito do processo penal sob denúncia de suposto crime de peculato cometido contra a administração pública, previsto no art. 312, §1º, do Código Penal.
A DENÚNCIA.
Segundo denúncia do MP, ambos foram apontados nos autos do inquérito policial por terem subtraído aproximadamente 300 m² (trezentos metros quadrados) de grama pertencente ao município de Buri, valendo-se de seus cargos.
De acordo com a investigação, parte da grama que vinha sendo utilizada em vias públicas, em especial na ciclovia no bairro da Capelinha, teria sido levada na ocasião por alguns funcionários até a propriedade do vereador, sob as ordens do ex chefe do Departamento de Obras e plantadas, conforme apontou o laudo técnico.
Além dos denunciados, que negaram envolvimento no desvio da grama, outros quatro funcionários foram ouvidos durante o inquérito policial.
Por Buri Conectado +30k.