Desde que lançado, em novembro de 2020, o PIX transformou-se numa importante ferramenta para transferência bancária, superando outras modalidades em todo país. Entre os burienses não é diferente. A nova ferramenta tecnológica proporciona a transferência imediata de valores, 24 horas por dia, durante toda a semana e tem sido bastante utilizada em diferentes setores do comércio local.
Contudo, os golpes virtuais têm evoluído na mesma proporção que a tecnologia e multiplicando o número vítimas na cidade. De acordo com o delegado Dr. Willian Arantes Nunes, a média é de duas vítimas por dia desse tipo de crime, que passou a ser percebido em Buri desde a metade do ano passado. Entre as vítimas estão as que caem no golpe e transferem os valores e as que percebem a fraude e registram um boletim de ocorrência.
São várias as formas utilizadas pelos criminosos para arrancar dinheiro da vítima. Entre as mais comuns em Buri estão, o golpe do Whatsapp (PIX) e o perfil falso nas redes sociais (vendas no Stories do Instagram por exemplo). Entenda.
Nessa modalidade de golpe no Pix, os criminosos colhem dados da vítima, incluindo fotos (que podem ser retiradas de redes sociais públicas) e criam uma conta falsa em nome dela no WhatsApp. Em seguida, descobrem os números de telefone de amigos ou familiares da pessoa. Depois, enviam mensagens se passando pela vítima, dizendo ter mudado de número de celular. Na sequência, pedem dinheiro via Pix.