Ruytemberg Rocha, herói da Revolução de 32, morreu aos 24 anos na madrugada do dia 27 de julho do mesmo ano durante a mais longa batalha travada (Setor Sul/ São Paulo - Paraná) entre tropas paulistas e federais. O então tenente Rocha foi atingido traiçoeiramente na cabeça por uma bala Getulista, enquanto tentava conter o avanço das tropas federais por Buri. 

Esta batalha entrou para a História Militar Brasileira como a maior em tempo de duração, 17 horas. Além de Ruytemberg Rocha, durante o combate morreram mais de 300 pessoas entre constitucionalistas e adversários.

O jovem oficial foi sepultado inicialmente em Buri, onde recebeu honrarias militares. Mais tarde teve seus restos mortais transferidos ao Mausoléu/Obelisco ao Soldado Constitucionalista de 1932, no bairro do Ibirapuera, em São Paulo. Sua bravura, coragem e determinação diante de sua missão, tornou-se exemplo aos cadetes da Academia de Polícia Militar do Barro Branco.

Fonte: https://ultimosegundo.ig.com.br/policia/2018-07-23/revolucao-de-1932-cadete-ruytemberg-rocha.html (Consulta feita em 06/07/2023 às 18h).

RUYTEMBERG ROCHA - HISTÓRIA.

Ruytemberg Rocha nasceu em São João da Bocaina, atual Bocaina, no Estado de São Paulo, no dia 19 de janeiro de 1908, filho de Ozório Rocha e de Julieta Simões Rocha. Era solteiro e tinha como irmãos de José Euriderval, Olinda, Ladidopeia e Servio.

Em 1931, ingressou no Curso de Formação de Oficiais da Força Pública do Estado de São Paulo no antigo Centro de Instrução Militar (CIM), atual Academia de Polícia Militar do Barro Branco (APMBB).

Em julho de 1932, o então cadete Ruytemberg Rocha estava cursando o segundo ano do Curso de Formação de Oficiais e, quando houve a deflagração da Revolução Constitucionalista de 1932, foi movimentado junto de outros oficiais para o Batalhão Marcílio Franco, em que atuaram na Frente Sul da Batalha, na fronteira entre os estados de São Paulo e Paraná, na região da cidade de Itararé. Contudo, na segunda semana do conflito, devido a falhas de comando e ainda a traição de alguns comandantes no Exército Constitucionalista não foi organizada uma linha defensiva suficiente para conter a ofensiva das tropas adversárias, e sem meios de reação, as tropas paulistas recuaram até a cidade de Buri e ali tentaram improvisar a linha defensiva contra a invasão das tropas federais. [sic] 


HOMENAGEM EM BURI.

A Academia de Polícia Militar do Barro Branco, a Sociedade Veteranos de 32-MMDC e a Prefeitura Municipal de Buri fizeram uma homenagem no dia 9 de Julho de 2012, a Ruytemberg Rocha.