O Governo Municipal enviou para votação na Câmara Municipal na última segunda feira (11), o Projeto de Lei  n° 08/2015 de 11 de maio de 2015, que dispõe aumento de salário para os secretários municipais. No total, conforme o projeto, serão 16 secretários beneficiados.

O reajuste não apenas gerou repercussão entre as demais categorias que não foram inclusas no pacote, como também dividiu a opinião dos próprios vereadores e por conta disso, houve um empate de cinco votos a favor à cinco que são contra o aumento aos secretários. Na ocasião, toda atenção manteve-se voltada ao Presidente do Legislativo que definiria os rumos do projeto já que o mesmo teria o "poder do desempate". Porém Gilmar Rosa optou por suspender a sessão e com isso, o Projeto deve retomar à pauta nessa segunda feira (18), dessa vez, durante a manhã, às 11h.

Os vereadores que foram a favor do aumento para os secretários na primeira votação: Marcos Ramos, Pedro Fonseca, Claudia M. Lima, Gabriel O. Comeron e Elias dos Anjos.

 Já os vereadores contra o reajuste foram: Reginaldo Correa, Omar Chain, Ronaldo Danilo Almeida, Ciro Cezar Ferraz e Francisco Carlos Horvat.

Funcionários das demais categorias teriam sido informados que o governo pode dispor de até 54% do orçamento do município para pagamentos e que atualmente esse índice já está beirando os 48%. Eles temem que futuros reajustes aos demais trabalhadores sejam comprometidos, se essa porcentagem estiver correta.

Enviamos ao Presidente da Câmara Gilmar Rosa na sexta feira (15) algumas perguntas referente ao tema, foram elas:

1-Quanto ganha e para quanto vai o salário dos secretários caso seja aprovado?

 2-Houve empate (5x5) votos com relação ao projeto de reajuste. Qual critério foi usado pelo Presidente da Câmara para suspender a sessão, já que lhe é atribuído o direito de desempate? O Presidente vota contra ou a favor? Porque?

 3-Quanto ao horário da nova sessão marcada para as 11h (manhã), como e porque da alteração?

 4- Os gastos com salários atualmente estão beirando os 48% do orçamento? Se sim, com a aprovação do projeto de lei n° 08/2015, de 11 de maio de 2015 não irá comprometer possíveis e futuros reajustes para as demais categorias, já que não se pode estourar os 54%?

Apesar de visualizado, até o fechamento dessa matéria não tivemos respostas. Essa é a primeira vez que Gilmar Rosa não nos respondeu.

Por Buri Conectado.