Enquanto moradores da  Vila Sene reclamavam a retirada de alguns postes da rua Ângelo Guazeli, na Capelinha outros questionavam indignados a falta de iluminação pública em algumas ruas do bairro, frente ao novo local onde os postes foram recolocados. 

A insatisfação é porque a prefeitura remanejou os postes essa semana para uma área que eles chamaram de inabitável, ao invés de iluminar segundo eles, trechos residenciais à exemplo da Enoque Santiago Barbosa - Capelinha.

"... iluminaram um lugar que não tem ninguém, não precisava iluminar pra ninguém, absurdo, sendo que na rua onde moro nem energia elétrica tem. É o ser humano que precisa de claridade, nem energia eu tenho, que é um direito garantido por lei" relatou o morador.




Uma outra moradora reclamou na terça feira (29) que apesar de existir iluminação em sua rua - Carolina Ferreira de Albuquerque/ Capelinha - as lâmpadas estavam todas apagadas. Segundo ela, uma equipe esteve no local e parte da iluminação foi restabelecida, menos em frente a sua casa.

Esse tipo de exigência quanto a iluminação pública em pontos escuros sempre existiu na cidade, mas se intensificou após a prefeitura passar a cobrar a 'CIP' Contribuição na Iluminação Pública, aprovada na Câmara Municipal em 2017. 

A cobrança passou a ser feita em 2018; aproximadamente cinco reais (R$ 4,98) para consumo residencial e quase dez reais  (R$ 9,96) para consumo comercial. Desde então burienses que não dispõe de iluminação pública vem cobrando intensivamente a prefeitura nesse aspecto, já que pagam as taxas. Reveja

O ex prefeito Ú Fonseca, que durante seu governo colocou os postes removidos essa semana da Ângelo Guazeli, também criticou o remanejamento num grupo de troca de mensagens. 

"... Enterrar poste metálico? Não cai, mas corrói. O galvanizado não aguenta a umidade da terra, mas ele [prefeito] não se preocupa com o futuro. Um projeto nesse lugar deveria ser postes de cimento como no anel viário, mas fazer o que?" relatou Ú Fonseca.

Nós não conseguimos contato com o prefeito Omar Chain para questionarmos sobre os critérios para se conceder iluminação pública.

Por Buri Conectado