A primeira é referente ao descarte de resíduos de materiais de construção entre os bairros São José e Descalvado, bem ao lado do córrego. A moradora que vive na região e enviou as imagens disse ter visto caminhões a serviço da prefeitura depositando esse material no local.
"Teve vezes que foram dois caminhões por dia, logo jogam dentro do rio por falta de espaço" disse.
Ainda segundo ela, a situação é desconfortável também para os moradores que precisam passar pelo local e que o mau cheiro, já que outras pessoas aproveitam para jogar outro tipo de lixo, é muito forte.
A segunda situação de descarte também tem causado incomodo. O acúmulo de lixo dessa vez é próximo a uma ponte no início da estrada que dá acesso ao bairro Laranja azeda, próximo a uma estação de tratamento de esgoto.
"Estou cansada de passar todos os dias pela estrada que liga a fazenda que eu moro com a cidade e ver essa mesma cena. Várias vezes foi pedido para colocarem uma placa de "proibido jogar lixo" pra ver se as pessoas desprezíveis que jogam lixo aqui leem e se conscientizam e nada foi feito. Isso é absurdo e ninguém faz nada" relatou a internauta que enviou a imagem.
Sobre o descarte feito pela prefeitura o secretário de obras Claudio de Oliveira informou que o material seria triturado e posteriormente seria reutilizado nas estradas do município. Ele informou ainda ter licença de órgãos ambientais para depositar esses resíduos na Capelinha.
Mas de acordo com a CETESB não foi emitido nenhum documento referente a tal finalidade.
Na segunda ocasião em que o descarte é feito pela própria população, entendemos que apenas uma placa não resolverá o problema, mas, uma caçamba talvez estimulasse o descarte correto do lixo.
Além disso cabe à sociedade a conscientização sobre os riscos que esse tipo de descarte pode gerar, especialmente quanto a saúde e além de cobrar do poder público, cooperar com a limpeza e manutenção saudável desses ambientes.
Por Buri Conectado