A Guarda Civil Municipal de Buri se manifestou nessa terça feira (6) e emitiu uma Nota de Esclarecimento em sua página sobre o tumulto ocorrido durante o comício de Joaquim D. Ú Fonseca. O evento político aconteceu no final de semana na Praça do Cristo.
A GCM mencionou ainda sobre a repercussão e os ataques que passou a receber de pessoas envolvidas na política e disse ser um órgão apolítico ou seja, não tem lado ou preferência por candidato.
Leia a nota na íntegra.
NOTA OFICIAL DE ESCLARECIMENTO
A instituição Guarda Civil Municipal vem sofrendo vários ataques por parte de pessoas envolvidas na disputa das eleições municipais. Diante disso, vimos por meio de nota esclarecer que a GCM de Buri é um órgão apolítico, não tem lado, ou preferência. Tem sim uma missão, a missão de servir e proteger a população buriense.
Ataques e ofensas contra uma instituição séria, que nos últimos anos vem se atualizando e adequando a um novo cenário na segurança publica são inaceitáveis. Os agentes que formam a Guarda Municipal de Buri são treinados e capacitados constantemente para exercerem suas atividades.
Muito se fala a respeito do porte de arma de um GCM. Para portar uma arma de fogo, o agente é treinado e avaliado, através de critérios rígidos, por instrutores de tiro credenciados junto a Polícia Federal. Antes de tudo, e mais importante, é constatado se o mesmo tem aptidão psicológica para receber tal responsabilidade. Avaliação esta, que também é executada por um psicólogo credenciado pela Policia Federal. Aprovado nessas etapas e com laudos aptos, não há de se duvidar ou questionar da capacidade do GCM em atuar portando uma arma de fogo; item extremamente importante para sua segurança e de outrem. Duvidar disso é colocar em cheque todo um sistema da administração pública (municipal, estadual e federal) que vem antes com o objetivo de justamente evitar erros.
No ultimo sábado (03), na Praça do Cristo foi realizado um evento político. Apesar das recomendações da Justiça eleitoral para que os candidatos evitem eventos públicos na campanha que coloquem em risco a saúde pública por causa da propagação do novo coronavírus, os comícios continuam autorizados na campanha eleitoral de 2020, em local aberto ou fechado, independentemente de autorização ou licença, mas com comunicação às autoridades com antecedência de 24 (vinte e quatro) horas (artigo 39, Lei 9.504/97); o que não aconteceu.
A Guarda Municipal esteve presente no local, antes do inicio do evento, orientando a organização, apenas quanto à interdição da via, esta que para ser realizada, teria sido necessário a comunicação ao departamento de trânsito em dia útil e durante horário comercial; o que também não aconteceu. Porém, a organização acatou e não sucederam com a obstrução. Todavia, durante patrulhamento próximo ao local, por volta das 20h, a GCM se deparou com a rua novamente bloqueada com cones.
Diante disso, utilizando de suas competências (LEI FEDERAL 13022/14) e do principio norteador da administração publica, a LEGALIDADE, realizou a retirada dos cones e reabertura da via. Nesse momento, o responsável pelo evento, sua equipe e demais cidadãos presentes ali, iniciaram insultos hostis contra a guarnição de GCMs, inclusive arremessando objetos e líquidos contra os mesmos e a viatura.
O dialogo foi tentado a todo o momento pelos agentes, sem sucesso. Diante da situação e a fim de evitar violência, preservando a integridade física os servidores municipais, a GCM deixou o local. Nenhum agente ofendeu verbalmente qualquer pessoa ali presente e muito menos ameaçou quaisquer que fossem. O papel ali era agir de acordo com a lei, com o objetivo único e exclusivamente de liberar a via.
A GCM enfatiza novamente que não serve qualquer lado político ou da preferência a qualquer figura publica. A Guarda Civil Municipal existe e trabalha exclusivamente para servir e proteger a população da cidade de Buri.
E como instituição séria e idônea que é, responsável pela SEGURANÇA PÚBLICA MUNICIPAL, repreende quaisquer tipo de calunia ou difamação direcionada a mesma.
Por Buri Conectado
