Aos 16 anos o jovem buriense Enzo Bohl Martinelli Faracco lança seu segundo livro. Ele é poeta, escritor e neste segundo trabalho lançado no final de 2020 destaca a positividade da vida mesmo diante de uma cruel pandemia.




“ O bom da vida “

Eu me perguntei tantas vezes sobre o que seria o bom da vida, passei meses pensando para poder escrever sobre. E foi aí que eu consegui.

Ser feliz sempre foi meu dilema e viver cada dia com seu tempo.

Não andar de pressa para o futuro, e nem andar devagar demais para se prender ao ontem.

Sempre esperar um novo amanhecer quando a lua cobre o céu, estar com os amigos, viajar, escrever, caminhar, ler um livro novo, dormir em uma rede preguiçosa, acordar tarde, dar tanta risada ao ponto de chorar, amar e ser amado e principalmente ter fé.

Neste segundo livro de poesia, me atentei nas coisas boas que estamos nos esquecendo. Ultimamente na televisão só vemos morte e Covid, morte e Covid, morte e Covid.

Até parece que esquecemos de viver poxa!

A tecnologia foi a única “salvação” para continuarmos todos presentes e juntos (mesmo separados), passamos até a morar na tela do celular.

Não podemos abraçar, nos reunir com os amigos em bares e lanchonetes, não podemos apertar as mãos e muito menos ficar bem juntinhos.

Esquecemos que viver também é um presente e agradecer se faz necessário. Estamos com as mãos atadas agora sem saber o que fazer.

Através do livro, tento transmitir segurança e tranquilidade aos leitores. E espero que todos possam encontrar o bom da sua vida.

Mesmo seguindo todos os protocolos de saúde, vamos continuar sempre unidos. E sempre ser o bem na vida de alguém.

O ontem é história, o amanhã é um mistério, mas o hoje é uma dádiva. E é por isso que se chama presente

Após o primeiro livro, meu amigo e vereador Ronaldo me indicou a "Homenagem de Honra ao Mérito" pelos serviços prestados. Deixo registrado o meu carinho e a admiração pela sua pessoa.

Fico tão lisonjeado com tal presente, que deixo a minha palavra de sempre escrever e transmitir coisas boas para todos que leem meus livros.

Escrever sempre será uma arte, e quem sabe uma das formas mais belas de amar.

Eu já tinha o esqueleto do livro pronto, mas sempre mudo algo. Difícil mesmo foi aprender, qual era o “bom da minha vida”

E apesar dos 300 poemas escritos em diferentes sentimentos, o bom da minha vida é AMAR.


Por Enzo Bohl Martinelli Faracco.