Em resposta a última matéria divulgada no Buri Conectado, quanto as possíveis complicações impostas à empresa "Expresso Amarelinho" que realiza o transporte de burienses à cidades da região, o prefeito Ú Fonseca informou nessa terça feira (28) com exclusividade ao BC, que com relação a concessão, esta não pertence a prefeitura e sim ao estado e que consequentemente o itinerário , ou seja  ," o novo percurso adotado pelo circular dentro da cidade é de livre escolha da empresa, desde que atenda e respeite as normas de transito, criadas segundo ele, não apenas para o circular especificamente, mas para todos os demais, sejam eles ônibus, caminhões e até mesmo veículos menores.

Na matéria anterior o vereador "oposição" e então funcionário da empresa  Ciro Cesar Ferraz relatou acreditar que existisse interesse por parte do executivo em criar uma nova frota na cidade. Houve também quem disse-se tratar de perseguição política.

O prefeito afirmou que as placas que proibiam o acesso tanto do circular até seu estacionamento,  quanto de outros veículos de grande porte "caminhões" naquele trecho, deu-se por conta de obras temporárias e que tão logo o fluxo para estes veículos seria liberado . Ele disse ainda que a decisão teria sido tomada depois que um veículo da empresa em questão, dirigido por Ciro Cesar Ferraz teria quebrado parte da guia da calçada e danificado o asfalto recém construído. O bloqueio temporário duraria, segundo o prefeito,  cerca de 45 dias, até que as obras fossem concluídas e logo em seguida o acesso seria restabelecido.

Acontece que uma liminar expedida pela Justiça de Buri na última quarta feira (22) antecipou o desbloqueio, autorizando o acesso dos ônibus circulares intermunicipais no trecho. Ú Fonseca disse que irá pedir na Justiça o cancelamento dessa liminar, para que as obras possam ser concluídas. Caso a Justiça acate o pedido do executivo, o trecho só será liberado novamente após a conclusão delas. Segundo ele, o tempo necessário para isso é de 28 à 45 dias dependendo das condições climáticas.

Pra finalizar, o executivo informou que quanto ao percurso de circulares, somente pode interferir naqueles municipais ou seja, os que prestam serviço gratuitamente para a população buriense, dentro do município.

Por Buri Conectado