O Ministério Público Federal em nome do Procurador  da República em Itapeva, Ricardo Tadeu Sampaio,  enviou denúncia para que a Justiça de Buri, investigue o vereador Ronaldo Danilo de Almeida e sua esposa, por  “delito de estelionato contra entidades de direito público”.

Segundo o MPF, eles possuem renda absolutamente incompatíveis com os benefícios sociais que recebem, pois teriam passado falsos dados de renda para usufruí-los.

As denúncias referem-se ao período que Ronaldo atua no poder legislativo ( janeiro de 2013 a setembro de 2015). A partir daí a renda da família seria outra , sendo assim,  os dados deveriam ter sido atualizados no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.

Para o MPF,  ele obteve ” vantagem ilícita” em prejuízo alheio, obtendo para si e seu filho menor, portador de Síndrome de Down, “Beneficio de Prestação Continuada da Assistência Social” alegando miserabilidade. Desde então o benefício  foi implantado e o casal passou a receber um salário mínimo mensal.

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Já sua esposa teria obtido “ilicitamente” junto a Secretaria Municipal de Assistência Social em 26.02.2015, a continuidade do  “Benefício de Tarifa Social de Energia Elétrica” destinado às famílias de baixa renda. Na ocasião ela teria informado que a renda mensal do marido, Ronaldo, era de R$ 1.200,00 ( um mil e duzentos reais), quando na verdade tratava-se de R$ 3,926,00 (três mil novecentos e vinte e seis reais).

O Ministério Público Federal aponta tanto o vereador como sua esposa, por causar prejuízo ao Instituto Nacional do Seguro Social e ao Governo Federal.

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O Buri Conectado entrou em contato com o vereador Ronaldo D. Almeida. Ele nos informou que só se manifestará depois que for oficialmente notificado e que independente do teor do assunto, confia na justiça divina.

Por Buri Conectado