Os vereadores se reuniram nessa segunda feira (25) no Plenário da Câmara Municipal de Buri para votar, entre outros, a proposta de revogação da Lei 74/ 2017 que refere-se a CIP "Contribuição na Iluminação Pública" aprovada pela maioria em 25 de setembro do ano passado e cobrada na conta dos burienses desde janeiro de 2018.
Essa proposta partiu do presidente do Legislativo Gilmar Rosa, que apesar de não ter votado na época, já que a maioria decidiu aprovar o projeto enviado pelo Executivo, manifestou-se favorável a contribuição. Recentemente Gilmar falou numa entrevista ao Buri Conectado que vem acompanhando algumas reclamações de cidadãos que apesar de pagarem a taxa, não dispõe do serviço em suas ruas. Além de que, no ponto de vista do vereador a prefeitura não estaria cumprindo com o sugerido que era de implantar pontos de luz, onde não havia iluminação.
Durante a sessão ordinária desta segunda feira Gilmar reforçou que o serviço de iluminação em Buri está precário e citou alguns exemplos na tentativa de convencer os demais vereadores a acompanhá-lo na decisão.
O vereador Reginaldo Corrêa (Naldo) um dos que votou contra o projeto na primeira vez em que passou por votação pela Câmara, disse que continua sendo contra a cobrança da taxa, porém antes da "votação da revogação" sugeriu parecer jurídico para sanar as dúvidas referente as possibilidades, evitando o que chamou de "cometer irregularidades" e responder posteriormente. Para ele a cobrança deveria ter sido rejeitada na primeira votação em 2017.
O Vereador Celso Caiubi (Celsinho) que votou favorável ao projeto na ocasião, sugeriu ao presidente da Câmara que colocasse "a revogação" em votação e manifestou preocupação questionando, baseado no que fez o presidente Michel Temer quando reduziu impostos do diesel e aumentou dos demais combustíveis, de onde o Executivo tiraria pouco mais de R$ 37.000,00 (trinta e sete mil reais) arrecadados com a CIP, para manutenção da iluminação já existente e dos novos pontos caso a Lei seja revogada.
Estefano Espaluto Queiroz (Fano) pareceu ser favorável a taxa, seguindo a linha da primeira votação, mas ressaltou que o serviço deve ser oferecido adequadamente conforme previsto. Ele fez alusão ao serviço oferecido em Itapeva e o valor de R$ 19,00 (dezenove reais) cobrado lá e sugeriu aos colegas vereadores maior fiscalização para que todos tenham acesso a iluminação pública aqui também.
Entre tantas discussões a proposta de Gilmar Rosa foi encaminhada para análise das comissões e deverá entrar na pauta pra votação no próximo dia 10 de julho (terça feira). Somente a partir daí a população buriense saberá se haverá ou não mudanças quanto aos votos dos vereadores.
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Por Buri Conectado