O consumidor buriense já sentiu no bolso o reajuste de alguns produtos nas prateleiras dos supermercados da cidade. Várias postagens de cidadãos indignados insinuaram que alguns proprietários deste segmento estariam aproveitando do momento para encarecer seus produtos.

O Buri Conectado conversou com dois deles para saber o que de fato está ocorrendo e usou três produtos para ilustrar (arroz, feijão e leite). Segundo a empresária Edili Nogueira produtos da cesta básica estão realmente mais caros e destacou o feijão, que segundo ela foi reajustado em quase 50%. A empresária lembrou que o arroz já vinha sofrendo gradualmente reajustes antes mesmo desse período de incertezas.

O leite também sofreu lá seus reajustes (de R$ 2,17 para R$ 2,98 média) e assim como qualquer consumidor, a empresária questionou os motivos.

" (...) segundo eles nos informaram é que a Vigilância Sanitária chegou nas firmas e fizeram eles se adequar as novas normas e as firmas estão fechadas e não estão conseguindo produzir" explicou.

Segundo o empresário João Matheus a soma de vários fatores podem ter contribuído com essas altas, entre elas, o dólar, o sistema de transporte e até a paralisação de algumas empresas.

"(..) é difícil a gente cravar o real motivo pra isso mas, muito em função dessas paralisações. É normal ter alguns aumentos no decorrer do ano, mas o momento contribui, tudo acontecendo ao mesmo tempo, o dólar passando dos R$ 5,00 (cinco reais) explicou.

João Matheus ressaltou ainda que não é vantagem pra nenhum mercado vender seus produtos a preços que chamou de 'absurdos' e que o segmento passa por constantes altas e baixas, mas que acredita que logo muitos desses produtos estejam mais baratos.

As incertezas pairam sobre as causas desses reajustes mas, para sanar qualquer dúvida ou mesmo desconfiança, os empresários disseram estar a disposição dos consumidores para mostrar suas notas fiscais.
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Por Buri Conectado