O setor comercial tido como não essencial deveria ter retomado as atividades em todo Estado de São Paulo nessa quarta feira (08), levando em consideração a data prevista para o encerramento do decreto do governo paulista (07/04) medida que visa coibir a expansão do novo coronavírus.
Em Buri, essa parcela da população que está temporariamente inativa, sem poder trabalhar ou prestar seus serviços por conta da quarentena estava animada com a probabilidade de retomar a rotina, porém o banho de água fria foi dado ainda na segunda feira (06), quando o governador João Dória anunciou a prorrogação por mais 15 dias do isolamento social, ou seja, até o próximo dia 22 de abril.
Para essas pessoas não se trata de descaso com as medidas de segurança ou que não se preocupem com a gravidade da covid-19. Ocorre que estão lidando com dois problemas simultaneamente; quanto aos cuidados com a saúde, como a manutenção dos postos de trabalho e empregos, especialmente numa pacata cidade que já não dispõe de tantas oportunidades.
Os boletos e as cobranças continuam chegando. As dispensas e geladeiras a cada dia ficando mais vazias. Os preços de vários produtos incrivelmente subindo nas prateleiras.
O auxílio emergencial do governo federal dará conta? Alcançará realmente aqueles que estão em apuros? Como não se preocupar?
No Centro de Buri, pequenos empresários já começam a devolver as chaves aos locatários por não conseguirem honrar o aluguel diante da crise. Danos não apenas pra quem teve de interromper seu projeto de trabalho mas, à aqueles que deixam de arrecadar nessas circunstâncias.
O auxílio emergencial do governo federal dará conta? Alcançará realmente aqueles que estão em apuros? Como não se preocupar?
No Centro de Buri, pequenos empresários já começam a devolver as chaves aos locatários por não conseguirem honrar o aluguel diante da crise. Danos não apenas pra quem teve de interromper seu projeto de trabalho mas, à aqueles que deixam de arrecadar nessas circunstâncias.
São vários os questionamentos e relatos a cerca do que poderá ocorrer num futuro próximo a exemplo desse comentário feito em uma de nossas publicações:
"Tenho salão e sinceramente não estou sabendo mais o que fazer. Pagamos aluguel do ponto eu e minha irmã, dependemos dele. O que iremos fazer se não ganhamos nem pro essencial, tá difícil".
A prorrogação do isolamento social segue orientação da OMS (Organização Mundial da Saúde), da Opas (Organização Pan-americana de Saúde), do Ministério da Saúde e do Centro de Contingência do coronavírus de São Paulo, formado por epidemiologistas, cientistas, pesquisadores, infectologistas e virologistas sob a coordenação do médico David Uip.
"Tenho salão e sinceramente não estou sabendo mais o que fazer. Pagamos aluguel do ponto eu e minha irmã, dependemos dele. O que iremos fazer se não ganhamos nem pro essencial, tá difícil".
A prorrogação do isolamento social segue orientação da OMS (Organização Mundial da Saúde), da Opas (Organização Pan-americana de Saúde), do Ministério da Saúde e do Centro de Contingência do coronavírus de São Paulo, formado por epidemiologistas, cientistas, pesquisadores, infectologistas e virologistas sob a coordenação do médico David Uip.
Por Buri Conectado