Mesmo diante de todas as mudanças no calendário eleitoral por conta da pandemia, o cenário político local se estabelece praticamente igual.

Os pré candidatos que manifestaram interesse na administração pública por enquanto foram, Elias dos Anjos, Ú Fonseca e Omar Chain.

Cenário atual.

Há rumores sobre tentativas de formação de uma nova via política, mas, as manifestações acaloradas e polarizadas entre os eleitores burienses indicam que a disputa será acirrada em torno do ex e do atual prefeito.

Os pré candidatos.

Elias dos Anjos disputou em 2012 as eleições para vereador no (PHS) e venceu com 452 votos. Ele tentou a reeleição em 2016 pelo mesmo partido, mas, os 296 votos não foram suficientes. Dois anos depois e ainda no (PHS) Dos Anjos disputou as eleições para deputado estadual e em Buri teve apenas 489 votos.

Ú Fonseca foi prefeito de Buri por dois mandatos, de 2008 à 2016. Antes disso ele já havia sido vereador (2005 - 2008).

Seu slogan político sempre foi honestidade. A forma com que pegou o município, em suas palavras, endividado, sucateado e como o entregou, continua sendo sua referência de governo até os dias de hoje. Ele acredita que os jovens eleitores precisam saber disso.

Omar Chain entrou para a vida pública em 2013. Ele disputou e venceu as eleições para vereador pelo (PRB) com 896 votos e foi o segundo mais votado na história recente, atrás apenas do vereador Reginaldo Correa. Omar abraçou os descontes com o sistema na época e partiu rumo a vitória.

Apesar da pequena diferença (408 votos) venceu o candidato apoiado por Ú Fonseca em 2016, com seus 5.949 votos. Omar direcionou sua atenção em áreas não alcançadas por administrações anteriores. Estratégia ou não, funcionou. Seus apoiadores não deixam os feitos caírem no esquecimento.

As movimentações.

O que se percebe às vésperas da largada para a corrida eleitoral são duas grandes torcidas resultadas da alternância de poder. Elas já discutem nos bastidores e tentam emplacar seus representantes mostrando aquilo que cada um fez de melhor para o município.

Ambos podem ter sido fundamentais, necessários em algum momento de seus respectivos mandatos, para alguém ou mesmo a uma parcela de pessoas. Resta saber à quem os burienses concederão essa nova oportunidade.

Por Buri Conectado